No primórdio da humanidade, o belo encontrava-se intimamente ligado ao indispensável da época – a boa alimentação e a reprodução.
Nos olhos da rainha e dos escravos
Em 1372, quando a rainha Nefertiti se casou com o faraó Amenófis IV, a mulher egípcia se lavava toda manhã com água e carbonato de cal e esfregava o corpo com uma pasta de argila retirada do lodo do rio Nilo para manter a pele jovem. Os olhos eram maquiados com kajal, como mostram as estátuas. Até os escravos pintavam os olhos.
Testa grande na Idade Média
Para ostentar uma testa grande e cabelos louros, a mulher da Idade Média usava ingredientes como sulfureto de arsénico, cal viva, unguentos (medicamento cuja base é gordura) feitos de cinza de ouriço, sangue de morcego, asas de abelha, mercúrio e baba de lesma para depilar, polir e branquear a testa.
Cabelos pintados
Em 1908 foi inventada a primeira coloração capilar, da qual derivam as tinturas. A primeira tentativa bem sucedida de desenvolver uma tinta para cabelos, começou a ser comercializada pelo químico francês Eugénio Schueller. Escolheu um nome para a sua empresa: L'Oréal.
Bocas coloridas
Em 1915, os primeiros batons, fixados numa base de metal dourada e protegidos por uma tampa, surgiram nos salões de beleza dos EUA.
Unhas feitas
O costume de pintar as unhas nasceu na China, no século III a.C. As cores do esmalte indicavam a classe social do indivíduo. Os primeiros eram feitos de goma-arábica, clara de ovo, gelatina e cera de abelha. Os reis pintavam as unhas com as cores preta e vermelha e mais tarde dourado e prateado.
Champô
O primeiro foi produzido na Alemanha em 1890.
Idade Média
O açafrão servia para colorir os lábios; o negro da fuligem, para escurecer os cílios; a salvia, para embranquecer os dentes; a clara de ovo e o vinagre, para aveludar a pele.
Obstáculos dos cosméticos
Uma lei grega do século II proibia que as mulheres escondessem a sua verdadeira aparência com maquilhagem antes do casamento. A legislação adoptada pelo Parlamento britânico em 1770, permitia a anulação do casamento se a noiva estivesse de maquilhagem, dentadura ou cabelo falso.
Perfume
Em 2900 a.C., os mortos egípcios eram enterrados com jarros de óleo perfumado, cuja natureza ainda é um mistério. Mil anos depois, os egípcios se aventuraram por toda parte em busca de essências. Ali, os perfumes e unguentos para untar o corpo eram preparados em laboratórios dentro dos templos. No Império Romano, o perfume também ingerido (puro ou no vinho) para ocultar o mau hálito. A destilação da água de rosas e outros perfumes foi uma descoberta islâmica do século IX. O descobrimento do álcool como veículo para o perfume ocorreu no século XIV. Nem todos os povos da Antiguidade gostavam de perfume. Em 361 a.C., Agesilau, rei de Esparta, baniu o seu uso.
Para ostentar uma testa grande e cabelos louros, a mulher da Idade Média usava ingredientes como sulfureto de arsénico, cal viva, unguentos (medicamento cuja base é gordura) feitos de cinza de ouriço, sangue de morcego, asas de abelha, mercúrio e baba de lesma para depilar, polir e branquear a testa.
Cabelos pintados
Em 1908 foi inventada a primeira coloração capilar, da qual derivam as tinturas. A primeira tentativa bem sucedida de desenvolver uma tinta para cabelos, começou a ser comercializada pelo químico francês Eugénio Schueller. Escolheu um nome para a sua empresa: L'Oréal.
Bocas coloridas
Em 1915, os primeiros batons, fixados numa base de metal dourada e protegidos por uma tampa, surgiram nos salões de beleza dos EUA.
Unhas feitas
O costume de pintar as unhas nasceu na China, no século III a.C. As cores do esmalte indicavam a classe social do indivíduo. Os primeiros eram feitos de goma-arábica, clara de ovo, gelatina e cera de abelha. Os reis pintavam as unhas com as cores preta e vermelha e mais tarde dourado e prateado.
Champô
O primeiro foi produzido na Alemanha em 1890.
Idade Média
O açafrão servia para colorir os lábios; o negro da fuligem, para escurecer os cílios; a salvia, para embranquecer os dentes; a clara de ovo e o vinagre, para aveludar a pele.
Obstáculos dos cosméticos
Uma lei grega do século II proibia que as mulheres escondessem a sua verdadeira aparência com maquilhagem antes do casamento. A legislação adoptada pelo Parlamento britânico em 1770, permitia a anulação do casamento se a noiva estivesse de maquilhagem, dentadura ou cabelo falso.
Perfume
Em 2900 a.C., os mortos egípcios eram enterrados com jarros de óleo perfumado, cuja natureza ainda é um mistério. Mil anos depois, os egípcios se aventuraram por toda parte em busca de essências. Ali, os perfumes e unguentos para untar o corpo eram preparados em laboratórios dentro dos templos. No Império Romano, o perfume também ingerido (puro ou no vinho) para ocultar o mau hálito. A destilação da água de rosas e outros perfumes foi uma descoberta islâmica do século IX. O descobrimento do álcool como veículo para o perfume ocorreu no século XIV. Nem todos os povos da Antiguidade gostavam de perfume. Em 361 a.C., Agesilau, rei de Esparta, baniu o seu uso.
Depilação
A depilação com fins estéticos foi praticada por muitas civilizações. As mulheres gregas, por exemplo, levavam a vaidade ao ponto de arrancar os pêlos púbicos com a mão e queimá-los com uma chama ou com cinzas quentes. Os cremes depilatórios também são conhecidos em todas as épocas. As mulheres árabes preparavam um xarope espesso, feito de partes iguais de açúcar e de sumo de limão com água, e o espalhavam sobre a pele, deixando-o secar, para depois extrair os pêlos. A técnica é, no essencial, semelhante à da cera. A depilação com cera é invenção de Peronet, em 1742, na cidade de Paris.
Desodorizante
O primeiro desodorizante anti-transpiração, como conhecemos hoje em dia, foi criado nos Estados Unidos em 1888.